segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Sobre o representante do povo não pode pairar a mínima sombra de dúvida com relação ao seu comportamento ético e moral

Não houve mensalão em Minas Gerais. Mensalão é uma expressão para pagamento a parlamentares por votos e isso não aconteceu. Deputado Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas Gerais, ao dizer que o caso foi um “problema de prestação de contas” da sua campanha para o governo mineiro em 1998

Não interessa o nome que se dê ao crime, está comprovado de que houve crime.

Um representante do povo tem necessariamente que ter uma reputação ilibada. Não pode pairar sobre ele a mínima dúvida quanto ao seu comportamento ético e moral.

Vemos em outros países que a acusação de uma traição extra conjugal que nada tem a ver com o desempenho do parlamentar no congresso, faz com que este parlamentar imediatamente, coberto de vergonha, renuncie ao cargo. Afinal quem trai a esposa é também capaz de trair o povo.

José Genuíno, Eduardo Azeredo, Valdemar Costa Neto e outros envolvidos no Mensalão deveriam, logo que acusados, renunciar aos seus mandatos. Caso fossem julgados inocentes poderiam no futuro voltar a se candidatar.

Mas a fome de poder e as tetas da nação fazem com que se busquem subterfúgios legais para manter o seu mandato.

Não podemos tolerar no Brasil políticos sobre os quais pairem dúvidas relativas ao seu comportamento ético. Afinal de contas eles devem servir de exemplo para o povo que depositou neles sua confiança.

É hora de uma revolução ética no Brasil. Vamos varrer da política brasileira estes corruptos e aqueles que insistem em os apoiar, não importa de que partido sejam.

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