quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Não dá mais para aguentar tanta demagogia.

Em Belo Horizonte, em Jundiaí e agora em São Paulo, os super mercados descobriram uma nova forma eficaz de obterem mais lucros onerando ainda mais o consumidor.

Com a desculpa de estarem trabalhando em prol do meio ambiente, aboliram as sacolas plásticas dos supermercados, forçando o consumidor a adquirir sacolas bio degradáveis ao custo unitário de R$0.19 ou utilizando outros meios para embalar e transportar as mercadorias que compram.

Este acordo representa formação ilegal de cartel, pois determina que todos os estabelecimentos comerciais não mais embalarão seus produtos em sacolas plásticas e que o consumidor que assim o desejar deverá adquirir sacolas bio degradáveis ao custo de R$0,19.

O comerciante se beneficia com a redução do custo das sacolas que antes eram fornecidas gratuitamente.

O meio ambiente em nada é favorecido pelos seguintes motivos:

1. O lixo caseiro que antes era descartado dentro destas sacolas de supermercado, agora será descartado em sacos de lixo, não bio degradáveis vendidos pelos super mercados. Nada mudou para o meio ambiente. Somente pesou mais no bolso do consumidor.

2. Bebidas em geral, principalmente refrigerantes, continuam sendo acondicionados em garrafas pet, de plástico.

3. Frutas e verduras continuam sendo acondicionadas em sacos plásticos não bio-degradáveis.

4. Produtos de limpeza e outros produtos líquidos continuam a ser acondicionados em garrafas plásticas.

5. Carnes em geral são acondicionadas em bandejas de isopor enroladas com plástico.

6. As mercadorias que chegam aos super mercados são enroladas com grandes embalagens plásticas.

7. O lixo dos estabelecimentos comerciais é acondicionado em sacos plásticos, não bio degradáveis.

8. Todo o produto a granel, como feijão, arroz, farinhas, macarrão etc é acondicionado em embalagens plásticas não bio degradáveis.

9. Se fizermos uma relação das sacolas plásticas de embalagem no caixa do supermercado com o plástico usado para embalar todo o resto que o estabelecimento vende, vamos ver que a proporção é ínfima.

Portanto, como podemos ver, o acordo entre os estabelecimentos comerciais em São Paulo e a lei em Belo Horizonte, além de ilegal é demagógica em relação ao meio ambiente.

Até quando, nós o povo brasileiro, vamos continuar a ser explorados por gente sem escrúpulos com acordos e leis demagógicas.

Será que ninguém está vendo que estamos sendo explorados?

 

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