Mais um crime contra o cidadão

Começa hoje em São Paulo a prática de mais um crime contra o consumidor.

Supermercados e o governo, apesar de decisão judicial favorável ao consumidor, se uniram para aumentar as despesas do cidadão.

O acordo imoral e ilegal da associações de supermercados em conjunto com o governo resolveram que a partir de hoje o supermercados não mais forneceram, em São Paulo,  sacolas plásticas para embalagem. Quem não desejar levar as compras na mão deverá levar uma sacola retornável ou comprar uma sacolinha "biodegradável" por R$0,19 a unidade (prática de cartel).

A desculpa é a defesa do meio ambiente. O lixo doméstico era acondicionado nestas sacolas plásticas que levavam anos para se decompor. Agora o cidadão deverá adquirir sacos de lixo para dispor do lixo doméstico, sacos estes que também levam o mesmo número de anos para se decompor na natureza.

Ganhou o meio ambiente? Claro que não.

O consumidor ficou com uma despesa a mais, a compra de sacos de lixo e de sacolas retornáveis para levar seus produtos para casa.

Quem lucrou?

Os supermercados que além de cortarem nas despesas com embalagem, sacolas plásticas, ainda lucram na venda dos sacos de lixo e das sacolas retornáveis.

Lucraram os políticos que agora vão dividir os lucros com os supermercados recebendo polpudas doações de campanha destes últimos.

No Brasil não há ninguém para defender o povo.