sexta-feira, 25 de novembro de 2011

José Dirceu e a Censura a Imprensa Livre do Brasil



Em seminário em São Paulo sobre “democratização dos meios de comunicação” — termo utilizado em setores do lulo-petismo para designar controle da imprensa –, o ex-chefe da Casa Civil e ex-deputado José Dirceu, entre muitas outras considerações, queixou-se de não haver um jornal “a favor do governo”.


O stalinista Dirceu aparentemente teve um lapso de memória grave, se esqueceu das centenas de jornais estaduais, Brasil afora, que se alinham ao poder pela boa quota de publicidade oficial que recebe.


Idem quanto a certas emissoras de televisão, inteiramente dóceis ao governo petista.


Sem contar toda uma rede de blogueiros pró-lulo-petismo.


Dirceu volta à velha história de que a ampla, documentada e circunstanciada cobertura da imprensa sobre o caso do mensalão — escândalo do qual ele próprio é acusado pelo Ministério Público como “chefe da quadrilha” — se tratou de uma “conspiração da mídia golpista”.


Nao se deu conta, aparentemente, de que, com isso, atacou na prática a mídia inteira do país, incluindo jornais regionais, emissoras de TV, emissoras de rádio e agências de notícia, nacionais e estrangeiras, porque todos cobriram fartamente o mensalão.


Inteligente, como inegavelmente é, Dirceu sabe que é bobagem dizer, como disse, que “os proprietários de veículos de comunicação são contra nós do PT. Fazem campanha noite e dia contra nós”.


Ele confunde “ser contra” o PT e “fazer campanha dia e noite” contra “nós” com divulgar os fatos.


Ou por acaso os sucessivos escândalos de queda de ministro foram um sonho da noite de verão dos veículos de comunicação?


Atrás dessa história toda, está o que todos conhecemos: a sanha de controlar, calando, a imprensa livre, presente em setores stalinistas e antidemocráticos que existem dentro do PT.

Um comentário:

José de Araújo Madeiro disse...

Para Laguardia:

Reinaldo Azevedo,

O político brasileiro depois de eleito faz o que lhe der na telha. O assunto vai se generalizando e quase não temos um político que tenha respeito pelo eleitor, então merece ser despejado e achincalhado em praça pública.

O político é a representação formal do eleitor, conforme os preceitos legais e republicanos.

Com os PTralhas a questão vai se complicando. Quando a prática da atividade política difere diametralmente oposta do discurso feito. Todos tem um Projeto de Poder e Não de Nação.

Os intelectóides utopistas continuam na ilusão de que os PTralhas, em sintonia com os Bolivarianos do Hugo Chaves e os Comunistas da família Castro, trabalham em favor do povo brasileiro, que enfrentam ostensivamente os States.

Ledo engano, dormem nas nuvens e nada sabem, porque são bitolados nas ficções do Marxismo e do Gramscismo para conquista e manutenção do poder.

Que a Organização Financeira Transnacional (do capital especulativo) manda no mundo e neles todos, nessas gracinhas do Foro de São Paulo que nos fazem de palhaços e que roubam impuninemte o dinheiro do povo.

E nós, que pagamos os impostos e vemos nosso dinheiro indo pelo ralo da corrupção, devemos estar sempre atentos e procurando fazer à diferença.

E se a Dilma, como se pressupõe e como ela se arvora, em ser a maior autoridade na atualidade deste país, não nos respeita não merece ser respeitada. Ela que sim e como disse durante a campanha e no discurso de posse, deve lutar para realizar o que prometeu, de zelar e aplicar o patrimônio do povo, o dinheiro do povo sob controle do Poder Executivo, em benefício do próprio povo brasileiro, de ser transparente e exigir dos seus auxiliares os mínimos de critérios de honestidade e probidade.

Se assim não procede… ela persiste não merecendo o respeito de ninguém e jamais o meu.

Abs, Madeiro.