quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Pérolas do Lulismo

A imprensa brasileira deveria assumir categoricamente que ela tem um candidato e tem um partido, que falasse. Seria mais simples, seria mais fácil. O que não dá é para as pessoas ficarem vendendo uma neutralidade disfarçada. Muitas vezes fica explícita no comportamento que eles têm candidato e gostariam que o candidato fosse outro. Tiveram assim em outros momentos. Acho que seria mais lógico, mais explícito. Mas, eles preferem fingir que não têm lado e fazem críticas a todas as pessoas que criticam determinados comportamentos e determinadas matérias" Lula em entrevista hoje ao portal Terra.

Lula não admite críticas. Quer uma imprensa subserviente que só elogie os seus feitos e esconda seus crimes e a corrupção que afoga seu governo em um mar de lamas.

Temos que continuar lutando para resguardar nossa imprensa livre e democrática dos ataques autoritários de Lula, Dilma e do PT.

Se não agirmos agora em defesa do nosso Estado Democrático de Direito as coisas só vão tender a piorar.

Vamos varrer esta máfia de Brasília!

Um comentário:

Ricardo Froes disse...

Eu custo a crer que alguns membros do Supremo Tribunal Federal não tenham a mínima noção do que seja a função precípua da Justiça, qual seja a de legitimar a ética e a moral da sociedade como um todo e fazê-las respeitadas através das leis aplicadas.

Eu custo a crer que um recurso extraordinário do candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz contestando a aplicabilidade da “Ficha Limpa” em causa própria por causa de uma emenda criminosa que mudou os tempos verbais da lei, possa dar margem a alguma discussão sobre a sua validade.

Eu custo a crer que o presidente do STF, Cezar Peluso, tenha dito que “temos no caso uma hipótese exemplar de emenda que alterou o conteúdo semântico do texto” e que considerou o texto inconstitucional por vício de formalidade.

Eu custo a crer que os dois milhões de brasileiros que assinaram essa lei – que tem hoje 85% de aprovação popular – possam ser tão maltratados exatamente por quem cabe protegê-los, em sua instância máxima.

Eu custo a crer que seja preciso que outros dois milhões de brasileiros reiterem a sua vontade apenas para tentar sensibilizar meia dúzia de togados que se julgam donos da verdade.

Eu custo a crer que acabei de ouvir agora o ministro José Dias Toffoli – que ontem pediu vista no processo – falar em “presunção de inocência” quando a lei é clara nesse aspecto, mesmo com o verbo no futuro, e fala nos “que forem condenados em primeira ou única instância”. Ora, se “forem condenados” não pode haver “presunção de inocência”.

Eu custo a crer neste exato momento que escrevo que estou ouvindo o ministro José Dias Toffoli há mais de uma hora falando sobre o sexo dos anjos.

Eu custo a crer que a insensibilidade desses ministros chegue ao ponto de desconhecer que o povo brasileiro propôs essa lei pela urgência de moralizar a classe política.

Eu custo a crer que a inépcia desses juízes considere que uma vírgula, um tempo de verbo ou qualquer motivo de ordem semântica seja motivo para se aplicar a lei que regula as leis em vez de julgar, como seria de sua competência.

Eu custo a crer que nós não temos juízes e sim, meros aplicadores da lei.