quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Hostilidade Brasileira a um País Amigo


No substitutivo que deve ser votado amanhã na Comissão de Relações Exteriores do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) classifica a perspectiva de um veto à entrada da Venezuela no Mercosul como algo "preocupante", que "representaria um ato de hostilidade do Estado brasileiro contra um país amigo". Fonte: Folha Online
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Me responda Senador Romero Jucá, barrar a entrada da Venezuela no Mercosul representa um ato de hostilidade do estado brasileiro contra um país amigo, e a intevenção brasileira em Honduras não é?
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Faça me um favor senador, seja pelo menos coerente.

3 comentários:

"Política sem medo" disse...

Ah, meu caro Laguardia e quando e que essa gente e coerente com alguma coisa? Eles so nao admitemm alguma interferencia no seu projeto de uniao com paises em vias de implantar o maldito Comunismio. Entao em Honduras eles podem interferir porque esta barrando a implantacao da desgraca na America Latina. Sao umas viboras mesmo. Acho que eles vao aceitar a entrada de Ugo Chaves, sim.

Wagner disse...

O governo interino de Honduras iniciou nesta quarta-feira os trâmites para processar o Brasil na Tribunal Penal Internacional, em Haia, por "ingerência" em seus assuntos internos. A intromissão do Executivo brasileiro diz respeito à presença do presidente derrubado de Honduras, Manuel Zelaya, na embaixada que Brasília mantém em Tegucigalpa.
O representante de Honduras em Haia, Julio Rendón, já entrou com o processo no tribunal, diz uma nota do Ministério das Relações Exteriores hondurenho, que pode pedir uma indenização ao Brasil. Rendón "apresentou um pedido introdutivo de instância contra a República Federativa do Brasil por questões jurídicas relativas às situações diplomáticas e ao princípio de não-intervenção nos assuntos que são da competência interna do Estado" hondurenho, acrescenta a nota.
Uma fonte da Chancelaria explicou à Agência Efe que esse passo é uma "solicitação para iniciar ações" contra o Brasil, como a imposição de medidas cautelares ou a cobrança de uma indenização. O chanceler do governo interino, Carlos López, disse em entrevista coletiva que, agora, a Corte Internacional decidirá se aceita ou não a causa.
Caso o pedido seja deferido, o tribunal entrará em contato com o Brasil, os países-membros das Nações Unidas e própria ONU. López disse ainda que a presença de Zelaya na representação brasileira, onde o presidente derrubado está desde 21 de setembro, e seus apelos à "insurgência" representam "uma ingerência nas atividades internas de Honduras".
O comunicado destaca que o fundamento da solicitação recai na "comissão de (atos) ilícitos que geram responsabilidade internacional com relação às obrigações (do Brasil) estabelecidas na Carta das Nações Unidas e na Convenção das Nações Unidas sobre Relações Diplomáticas".
Ainda segundo a nota, o governo de Micheletti "se reserva o direito de solicitar à Corte a adoção de medidas provisórias ou cautelares caso não sejam interrompidas as atividades ilegais do governo do Brasil que alteram a ordem pública interna de Honduras e que representam uma ameaça ao desenvolvimento pacífico do processo eleitoral" de 29 de novembro.
O chanceler hondurenho, por sua vez, ressaltou que, ao apresentar uma ação contra o Brasil, Tegucigalpa quer "resolver pacificamente" este assunto "com a participação da Corte Internacional de Justiça". Portal Terra

José de Araújo Madeiro disse...

Laguardia,

Taí, o que Lula estava procurando?
Gostei deste último comentário. Do governo interino de Honduras que vai acionar o Brasil, no Tribunal de Haia. Excelente. Não ouvimos uma outra atitude tão sensata e tão pacífica.

Agora vamos esperar o curso da ação. Depois devemos pensar o que deve ser feito no Brasil. Que a ação seja contra Lula e seu baixote intelectóide o top-top Garcia. Sobre eles devem recair ás indenizações, não sobre nós brasileiros que pagamos impostos. Vamos conversar com os advogados que estão afinados com as nossas propostas.

Att. Madeiro